O secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene, retirou a obrigação de alguns chefes de departamento da secretaria de baterem o boto eletrônico obrigatório por decreto do governador Gladson Cameli, e que tem causado polêmica nas unidades que compõem a secretaria estadual.
As decisões do secretário, tomadas por meio de portarias, estão no Diário Oficial desta terça-feira, dia 11. Na lista estão os chefes de departamento Carmem de Souza, Adriana Salomão, Roberto Holanda, Rachid Neto e Paulo Sérgio Cavalcante.
Alysson destaca que está tomando a decisão porque as funções dos servidores comissionados não vão de encontro com o cumprimento da necessidade de bater o ponto, ou seja, enquanto trabalham, ficaria inviável que eles registrassem o ponto eletrônico.
Ao perceber a decisão, o presidente do Sintesac, Adailton Cruz, destacou que uma das agraciadas é justamente uma das profissionais escaladas para “atropelar os trabalhadores, retirar o pouco de direitos” que teriam sido conquistados por meio de manifestações sindicais nos últimos anos. Adailton classifica o ato como “um belo exemplo de Gestão "moral" e "organizada.’”
Além disso, o sindicalista afirma que Carmem foi agraciada com uma “imoral decisão de não assinar/registrar o ponto”, uma vez que ela é a responsável pela fiscalização dos servidores públicos da Saúde, na condição de chefe do setor de Recursos Humanos da Sesacre.