A deputada afirma que todos os deputados estão empenhados para manter os direitos adquiridos dos servidores; "os parlamentares da base disseram não votar no atropelo, sem ouvir as categorias"
A deputada Antonia Sales (MDB) parabenizou o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Nicolau Júnior (Progressistas), por intermediar o diálogo junto ao governo do Estado para adiar a votação da reforma da previdência. Ela elogiou, também, a postura do diretor-presidente Francisco de Assis, pela postura republicana em vir à Aleac para explicar aos parlamentares a respeito da reforma.
“Quero fazer um elogio ao nosso presidente da Aleac, por ter conseguido de uma maneira democrática, a gente conseguir chegar ao governo do estado para pedir o adiamento da votação da reforma da presidência, por se um tema complexo, um aprofundamento, porque precisava ouvir as categorias. Todos eles estiveram aqui entregando suas ideias, as suas sugestões para o senhor Assis, que é um técnico excelência. Agora me admira que vem tantas críticas, pela primeira vez a gente está vendo a democracia neste parlamento sendo exercida”, disse Antonia Sales.
A emedebista lembrou que no governo de Tião Viana, a base governista era controlada. Não tinham direito a questionar as decisões do governo, diferente de hoje, que mesmo o governo ter enviado à PEC da previdência, os parlamentares da base disseram não votar no atropelo, sem ouvir as categorias.
“Os nossos colegas de oposição, mandava um projeto para o líder e ninguém da base poderia se expressar. Diferente do governo de hoje, o governo mandou sim, mas não que o ajudamos a eleger não concordamos em votar e ponderamos. Para a gente defender o estado não tem que se colocar bandeiras. Então, esse buraco tão grande que estão falando do Fundo Previdenciário, que realmente está quebrado o nosso estado. Todos tem culpa, está certo. Mas aqueles que passaram 20 anos tem muito mais, não teria passado essa batata quente para o governo de Gladson Cameli”, pontua Sales.
Ela lembrou os governos anteriores que mexeram no Fundo Previdenciário para outros fins. “Mexeram no passado no dinheiro dos nossos funcionários para pagar decimo terceiro, para fazer casa. Quem é que não deseja que as coisas deem certo? Eu sei que mudanças causam transtornos para todos. Ninguém gosta de mudanças. O que quero dizer a vocês é que todos estão empenhados para que os funcionários não perca os direitos adquiridos. Portanto não adianta endemonizar o governo do Estado”.