Durante a sessão online desta quarta-feira (17), a deputada Antonia Sales (MDB) demonstrou revolta com a postura do governo do Estado de vetar a emenda na lei do IGESAC que visava resguardar os trabalhadores do Pró-Saúde, de autoria dos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Chico Viga (PHS) e Luís Tchê (PDT). Antônia Sales disse que a criação do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (IGESAC) não passa de uma pegadinha para demitir os servidores do Pró-Saúde.
A parlamentar, que votou contra a criação, disse que os servidores do Pró-Saúde prestaram concurso público e isso por si só já deveria resguardar o direito destes de permanecerem no cargo que ocupam. “Esse veto que chegou aí do governo do Estado não me causou estranheza. Eu sabia que estavam caindo numa armadilha. Por isso eu defendia o Pró-Saúde direto. Eles fizeram concurso gente, são profissionais concursados. Por isso sou contra esse IGESAC, é mais uma terceirizada somente mudou de nome. Estou vendo que é mais uma pegadinha somente vai ser para prejudicar os servidores. Nós avisamos que não ia ter segurança. E vamos ver centenas de pais de famílias em plena pandemia com uma notícia dessas, machucados. Estou completamente revoltada com tanta mentira, mas para mim não causou estranheza”.
Ao falar sobre a denúncia apresentada por Fagner Calegário, ela afirmou que “é uma denúncia gravíssima, o Ministério Púbico Federal tem que entrar. Não é possível que num tempo de desgraça, entram aqueles que gostam de lucrar na desgraça dos outros para encher o bolso. Isso te, que ter uma cobrança de nós deputados estaduais”, e acrescentou que “isso é revoltante. Isso revolta demais. Acho que o povo que assistiu fica ainda mais revoltado. Ainda bem que o Ministério Público Federal já se manifestou que vai investigar não só as prefeituras, mas o governo do Estado também. Eu acredito que o Ministério Público Federal vai tomar providências com certeza”.