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POLÍTICA

Ao comentar a Ptolomeu no Papo Informal, Gehlen diz que é preciso dar a Gladson o “benefício da dúvida” e cita Lula como exemplo

Ao comentar a Ptolomeu no Papo Informal, Gehlen diz que é preciso dar a Gladson o “benefício da dúvida” e cita Lula como exemplo

O deputado estadual Gehlen Diniz (PP), que já foi líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), falou a respeito da Operação Ptolomeu, deflagrada pela Polícia Federal na última semana e que coloca o governador Gladson Cameli e a cúpula no governo no centro das investigações. As declarações de Gehlen Diniz foram dadas durante o podcast Papo Informal, apresentado pelo jornalista Luciano Tavares.

“É algo sério. Não adianta dizer que não é sério. A Polícia Federal não iria fazer, se prestar a um papel... mas nós temos que aguardar. Até agora, o que eu tenho visto é que o governador recebeu alguns depósitos nas suas contas. Deixa eu te fazer uma pergunta: ‘quem é que deposita dinheiro de corrupção em conta corrente? Nós temos que dar o benefício da dúvida ao governador. Temos que aguardar. O Gladson é de família abastada. Ele vai, com certeza, dar uma explicação. Eu confio na inocência do governador. Eu acredito que ele vai ser reeleito. Não devemos prejulgar”, disse Gehlen Diniz.

Para defender Gladson, Gehlen Diniz citou como exemplo o ex-presidente Lula. Disse que foi dado ao ex-presidente o benefício da dúvida, o mesmo deve ser feito com Cameli.

“O Supremo disse que aquele tribunal de Curitiba não era o foro competente para julgar ele. Então, começou do zero todos os processos, alguns vão prescrever, porque ele já tem uma certa idade. Se nós damos esse benefício da dúvida para o Lula, porque não dar para o nosso governador? Vamos aguardar. Confio no governador, confio que no trabalho que ele está fazendo”, afirmou o progressista.