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POLÍTICA

Ao comentar plano para matar autoridades, Edvaldo Magalhães diz que ‘bolsonarismo’ não sabe conviver com as diferenças

Ao comentar plano para matar autoridades, Edvaldo Magalhães diz que ‘bolsonarismo’ não sabe conviver com as diferenças

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou a respeito do plano, descoberto pela Polícia Federal nesta terça-feira (19/11), arquitetado por um grupo de militares, para matar o presidente Luís Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O parlamentar afirmou que a Aleac não deve se furtar de discutir o assunto.

“Acho que a Casa da democracia não deve deixar de tratar um tema dessa envergadura. Se aquele plano tivesse sido levado a cabo, talvez esse parlamento não estivesse a funcionar agora, porque toda ditadura para vencer a resistência, a primeira coisa que faz é fechar o parlamento. É botar na clandestinidade as organizações civis e partidárias que lutam pela democracia. O Brasil está a conhecer hoje a parte mais perversa daquilo que se chamou e se chama de bolsonarismo no País. Da capacidade de não se submeter a vontade da maioria do povo brasileiro, de enfrentar o resultado da eleição matando os vitoriosos e não convivendo com as diferenças. Isso é muito grave”, disse Edvaldo Magalhães.

O deputado acreano destacou a participação do general Braga Neto, que já integrou o governo do então presidente Jair Bolsonaro, inclusive, foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

“Está lá a comprovada participação do general na arquitetura de um plano de assassinato dos eleitos e na eliminação de um ministro da Suprema Corte. O Brasil nunca vivenciou um plano desta envergadura. O país estará estarrecido e teremos desdobramentos gravíssimos”, enfatizou.

Foram presos hoje os militares do Exército, ligados às Forças Especiais da corporação, os chamados "kids pretos": o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. Também foi detido o policial federal Wladimir Matos Soares.