..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Ao falar sobre Mônica Machado, Bestene diz que importação de secretários pode trazer prejuízos eleitorais para Gladson

Ao falar sobre Mônica Machado, Bestene diz que importação de secretários pode trazer prejuízos eleitorais para Gladson

O que não é legal nesse exato momento é justamente o que está sendo implantado dentro da Secretaria, o pavor, o terror e o medo. E isso não pode acontecer. O sistema vai funcionar interagindo com os setores e principalmente os servidores e com o profissional, mas isso quem vai julgar é o governador do Estado.

A relação entre a secretária de Estado de Saúde, Mônica Machado, e o deputado José Bestene (PP) pode ter sido agravada com mais uma decisão unilateral dela. Isso porque se atribui à Mônica o pedido para que o governador Gladson Cameli (PP) exonerasse a indicação de José Bestene, no comando da Fundação Hospitalar, o médico bucomaxilar Lúcio Brasil. A exoneração dele foi confirmada no DOE de hoje, 21.

Bestene fez uma série apontamentos à gestão de Mônica Feres. Um deles é trazer para os servidores a sensação de pânico. Ele pontua que é necessária uma gestão participativa, construída com o diálogo entre a direção da Sesacre e os servidores.

“O que a gente quer, na qualidade de representante da população é cobrar eficiência e eficácia no SUS. E vamos estar sempre vigilantes quanto a isso. O que não é legal nesse exato momento é justamente o que está sendo implantado dentro da Secretaria, o pavor, o terror e o medo. E isso não pode acontecer. O sistema vai funcionar interagindo com os setores e principalmente os servidores e com o profissional, mas isso quem vai julgar é o governador do Estado”, disse Bestene lançando sobre o colo de Gladson a responsabilidade de avaliar os atos de Mônica Machado na condução da Sesacre, sob pena de perdas eleitorais em 2022.

O parlamentar progressista voltou a comentar sobre as três dicas dadas por ele à Mônica Machado. A primeira delas seria uma gestão de valorização dos servidores, interatividade de todo o sistema e por último a descentralização das unidade de Saúde, o que facilitaria o atendimento no interior do Acre.

“Se aqui na capital está péssimo. No interior está pior ainda. Isso é uma cobrança das pessoas que moram nos municípios”, acentua Bestene.

José Bestene disse, ainda, que é preciso desmistificar com relação à imagem dele perante à Saúde. “Eu acho que a gente desmistificar que a saúde é do Bestene. O governador por diversas vezes disse na hora de nomear o Alysson que era uma decisão pessoal e na hora de exonerar foi uma decisão pessoal dele. Inclusive o único que foi exonerado foi o Alysson. Eu apenas oriento pela minha experiência e por ter sido gestor no SUS”, disse o parlamentar.

E acrescenta: “Eu passei pelo sistema único de saúde estadual e municipal e entendo que deixei um legado lá. As pessoas tem um carinho e respeito muito grande. Eu , em particular, emntendo que temos bons profissionais no Estado do Acre para tocar o sistema Único de Saúde e a gente tem se deparado com muitas pessoas, principalmente da Sesacre, e do SUS preocupado com tudo isso que esá acontecendo. Mas, isso é uma decisão que o governador tomou e a gente esperta que de certo. Se não der certo, o povo irá julgar daqui a 4 anos”.

Finalizando, sobre Lúcio Brasil, ele afirmou que “é um grande profissional, elogiado por todos. A Fundação estava funcionando e ele volta para a profissão dele normal que é fazer as pessoas sorriem, ele vai reconstruir aquelas pessoas que sofrem acidentes, um bucomaxilo renomado. E portanto, ele volta para a profissão dele. É uma opção do governador importando essas pessoas de Brasília. A gente aqui vai torcer que dê certo, senão der certo a população irá julgá-lo daqui a 4 anos”.