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POLÍTICA

Ao lançar o Exporta Mais Amazônia em Rio Branco, Jorge Viana diz: “cabe tudo” e defende produtos compatíveis com a floresta

Ao lançar o Exporta Mais Amazônia em Rio Branco, Jorge Viana diz: “cabe tudo” e defende produtos compatíveis com a floresta

Durante o lançamento do Programa Exporta Mais Amazônia, realizado em Rio Branco neste sábado (25), o presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, disse que é preciso alavancar a exportação de produtos compatíveis com a floresta. Ao todo, são 64 produtos. Para ele, é inconcebível que o Acre exporte apenas U$ 15 milhões em castanha, sendo que a Bolívia consegue converter o que produz em U$ 140 milhões.

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“Não é possível que a Bolívia exporte 140 milhões de dólares de castanha e o Acre exporte, e a Amazônia exporte 15 milhões de dólares. Não é possível que o Vietnã exporte 600 milhões de dólares de pimenta-do-reino e o Brasil exporte U$ 15 milhões. Não é possível que a Colômbia exporte mais artesanato que o Brasil. Nós estamos falando de tudo. A carne brasileira agora, nós abrimos 65 mercados para a carne brasileira, para a agropecuária brasileira. Isso foi um trabalho do presidente Lula, do ministro Favaro, do nosso governo, da Apex. Então aqui nós estamos lançando o Exporta Mais a Amazônia e vocês fiquem certos. Quem quiser começar uma atividade, essa juventude, o governo do presidente Lula vai abrir espaço”, disse Jorge Viana.

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Jorge Viana acrescentou que, no Programa Exporta Mais Amazônia, “cabe tudo” ou seja, “cabe quem planta milho, quem produz carne bovina, quem produz suína. Das árvores, está tudo dentro do nosso programa. A pecuária como um todo, a agropecuária como um todo, e a agricultura, e a agricultura familiar também. Mas tem uma situação que são os produtos compatíveis com a floresta, são 64. São especialistas do mundo inteiro, estudaram, isso vai da pimenta-do-reino, cacau, café, castanha, o pescado é um produto compatível, o artesanato, são 64. E o Brasil exporta pouco desses produtos, porque tem um problema nas cadeias produtivas. E o ministro Paulo Teixeira falou que nós vamos fazer um arranjo, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Banco da Amazônia, está aqui o presidente, a Apex, o Sebrae, construir produto a produto uma política, como quer o presidente Lula, para que a gente possa destravar isso e fazer o Brasil crescer”.

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E reforçou: “além do açaí, da castanha, que são produtos já que muita gente conhece internacionalmente de origem da Amazônia, existe uma outra infinidade de produtos que são desconhecidos e a ideia é justamente que os produtores, as cooperativas, as empresas locais tenham acesso a esse mercado que é importantíssimo”.

O evento conta com as presenças do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, e do presidente Nacional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), César Aldrighi.

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