O secretário de Saúde do Estado, Alysson Bestene, reagiu de forma tranquila ao saber das ações protocoladas pelo PT do Acre no MPF, CGU e TCU. O partido pede investigação sobre possíveis irregularidades na gestão do Into/Covid e na construção do Hospital de Campanha de Rio Branco.
"A gente teve uma conduta sempre criteriosa e de responsabilidade com recurso público. O portal da transparência tem tudo sobre aquisições. É lógico que haverá ainda auditoria do Tribunal de Contas. Mas nossa conduta foi sempre buscando os menores preços, o uso correto dos recursos públicos."
O secretário disse que vê como normal a ação do PT e cutucou: "Acho que eles tinham que se preocupar é com as contas passadas deles".
O pedido de investigação é assinado pelo presidente do Partido dos Trabalhadores no Acre, Cesário Campelo Braga, que relata, entre outras coisas, a carência de mão de obra e do funcionamento do Hospital de Campanha aquém de sua capacidade; a baixa execução orçamentária-financeira dos recursos destinados pelo governo federal ao governo do Acre para despesas com enfrentamento à covid-19; a suposta prática de pagamento de propina ou execução de serviços não contratados pelo Estado do Acre pela empresa gestora da unidade covid-19 instalada no Into, o Instituto de Traumatologia; além do suposto pagamento de propina a uma ex-diretora do Deracre por uma empresa responsável por serviços nas duas unidades de saúde.