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POLÍTICA

Apesar da crise econômica, governo mantém integralmente os repasses do duodécimo aos Poderes

Apesar da crise econômica, governo mantém integralmente os repasses do duodécimo aos Poderes

Mesmo diante da crise financeira no país, que se agravou com a pandemia de Covid-19, o Governo do Estado tem feito, normalmente, todos os repasses do duodécimo para os Poderes constituídos. Apesar da acentuada queda em suas receitas próprias, a gestão estadual está honrando os compromissos programados do duodécimo com a Assembleia Legislativa (Aleac), Tribunal de Justiça (TJ), Ministério Público (MPE), Tribunal de Contas (TCE) e Defensoria Pública.

Segundo a secretária de Fazenda, Wanessa Brandão, muita gente sem conhecimento técnico imagina que o recente repasse do governo federal supriria as necessidades do governo. Entretanto, a secretária explica que a matemática econômica é bastante complexa.

“Esse repasse de R$ 198 milhões parcelado do governo federal (Lei Complementar n° 173) é uma restituição das perdas das receitas próprias do Estado. Esse valor não consegue suprir todo o nosso déficit orçamentário financeiro. Temos um déficit de R$ 150 milhões e receberemos R$ 198 milhões, mas os outros repasses já caíram. Por exemplo, temos uma queda em torno de R$ 103 milhões do Fundo de Participação dos Estados (FPE), sem falar nas perdas substanciais das arrecadações que geram as nossas receitas próprias. Então, por enquanto, essa ajuda ainda não cobre o nosso déficit”, ponderou Wanessa.

Honrando compromissos
Em relação aos repasses do duodécimo aos Poderes, Wanessa afirma que o governo tem tido uma atitude compromissada em não diminuir os valores, mesmo diante de um quadro de instabilidade devido à pandemia.

“A Secretaria de Planejamento (Seplag) fez uma readequação financeira que obrigou todos os setores governamentais a reduzirem em 30% os seus orçamentos. Mesmo assim o repasse previsto para os Poderes está sendo pago integralmente. O governo está tendo uma atitude heróica em repassar o duodécimo integral aos Poderes mesmo com uma redução financeira extrema de todas as suas receitas”, frisou a secretária da Fazenda.

A gestora fez ainda uma reflexão sobre o futuro incerto gerado pela crise epidêmica da Covid-19.

“Se a crise financeira se agravar e for necessário realinhar todo o Orçamento do Estado, possivelmente poderá alcançar também os Poderes. Mas isso só se chegarmos a uma situação extrema. No entanto, nesse momento, temos feito todos os esforços para que os poderes fiquem resguardados”, salientou Wanessa.

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Desenvolvimento econômico e vidas resguardadas
Wanessa Brandão afirma que a população tem visto todo o esforço do governador Gladson Cameli em aplicar de maneira adequada os recursos da saúde para salvar vidas. Ela também pondera que a gestão estadual tem se preocupado com o setor comercial e produtivo.

“A prioridade do governo é manter a folha de pagamento dos seus servidores em dia e também honrar os compromissos com os seus fornecedores. A classe empresarial é que movimenta a nossa economia com a geração de empregos e renda. O sistema econômico do Acre ainda tem uma dependência significativa da folha de pagamento dos funcionários do Estado que, estando em dia, ajuda a movimentar o nosso comércio, assim como os repasses aos credores é fundamental para essa roda financeira girar. E o governo sabe das dificuldades que os nossos empresários têm enfrentado e está solidário. Mas vale destacar, que nesse momento de pandemia, a responsabilidade com a saúde da população é a maior das suas prioridades”, refletiu a secretária.

Integração solidária entre os poderes
O governador Gladson Cameli tem constantemente agradecido à parceria de todos os Poderes constituídos no combate à pandemia do Covid-19. Na sua opinião, essa ameaça invisível que está afetando a vida dos acreanos depende da união de todos para poder ser vencida.

“Tenho pedido a ajuda de todos os órgãos fiscalizadores para que cada centavo de dinheiro público seja bem empregado na área da saúde para salvarmos vidas. Também reconheço o papel fundamental de cada um dos Poderes constituídos para que possamos manter a normalidade social no Estado. Sem falar na necessidade que temos de agilidade, em cada um dos setores representados por eles, para atendermos os anseios da nossa população que sonha com a volta à normalidade social e econômica no Acre. Assim, tenho muito a agradecer a todos os Poderes pela parceria fundamental nesse momento difícil que estamos atravessando”, enfatizou o governador.