"Um pouco imoral!". A frase foi dita na tarde desta quarta-feira, 17, pelo presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Raimundo Neném (PSB), no programa Gazeta Entrevista, apresentado pelo jornalista Itaan Arruda. A fala do vereador é sobre o pagamento dos auxílios saúde e alimentação.
O parlamentar defendeu o repasse, mais considerou 'escabroso', os repasses.
Tanto o auxílio-saúde, no valor de R$ 2.500, quanto o auxílio-alimentação, no valor de R$ 1.500, foram incorporados ao salário dos vereadores, que devem receber o valor, retroativo ao mês de fevereiro, já neste pagamento.
Neném justificou sua posição mencionando que outros órgãos, como o Tribunal de Contas, também possuem esse tipo de benefício. Segundo ele, a Câmara se espelhou nessas instituições para implementar a medida. No entanto, o presidente admitiu que o benefício é questionável em termos de moralidade.
Embora o pagamento dos auxílios tenha sido considerado legal com base em exemplos de outros órgãos, a declaração do presidente da Câmara revela uma consciência crítica sobre a situação. A discussão sobre a concessão de benefícios aos vereadores levanta questões sobre a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos.