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POLÍTICA

Após ação do MP contra lei que extinguiu Igesac, Gladson assegura que trabalhadores serão mantidos

Após ação do MP contra lei que extinguiu Igesac, Gladson assegura que trabalhadores serão mantidos

A Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo procurador de Justiça Sammy Barbosa Lopes, do Ministério Público Estadual, que pede a suspensão da lei que extinguiu o Igesac e transferiu os 900 trabalhadores do instituto para a Secretaria de Saúde foi recebida por Gladson Cameli com preocupação, porém o governador descarta qualquer possibilidade de demissão. Cameli afirmou que os servidores serão mantidos em seus empregos.

"O que eu posso dizer é que os trabalhadores não serão demitidos. Isso posso garantir. E nós vamos encontrar um meio, com segurança jurídica, para ampará-los”, declarou.

Segundo o documento encaminhado à presidente do Tribunal de Justiça, Waldirene Cordeiro, a lei burla o acordo firmado em Ação Civil Pública entre o Igesac e o Ministério Público do Trabalho ao incorporar empregados privados à Sesacre sem a realização de concurso, já que a
a Constituição Federal exige a realização de certame para o ingresso efetivo no serviço público.

“A Lei Estadual nº 3.779/2021 afronta diretamente a exigência constitucional de concurso público para assunção a cargos
públicos quando traz os empregados do Igesac – os quais, quando muito, se submeteram a processo seletivo –, para integrarem o quadro de pessoal da
Secretaria Estadual de Saúde, com o nítido propósito de agradar a categoria e burlar a terceirização do serviço público de saúde, além de evitar a demissão deles,
caracterizando verdadeira manobra vantajosa que desrespeita o esforço daqueles que se submetem ao certame rígido indispensável para posse em cargos públicos”, diz a ADI.

A liminar deve ser concedida até o final deste mês pelo relator da ação, o desembargador Elcio sabo Mendes, que, vale lembrar, foi o mesmo que julgou inconstitucional a lei anterior do Igesac.