A discussão sobre a reforma da previdência apresentada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) pelo governador Gladson Cameli nesta terça-feira, dia 05, gerou um turbilhão de críticas por parte dos sindicalistas que lotaram o corredor de aceso ao Plenário durante a sessão desta terça.
Após conversa com os parlamentares, a pedido do deputado Daniel Zen, políticos e sindicalistas entraram em acordo. A pauta da previdência só entra em discussão e votação na quarta-feira, dia 06. A expectativa é que servidores públicos de diversos setores se mobilizem para “fazer barulho” durante a sessão.
Os deputados agendaram o início da conversa para as 8 horas de quarta-feira, no auditório da Assembleia Legislativa. Com a proposta, o Palácio Rio Branco pretende criar um fundo previdenciário onde os trabalhadores poderão capitalizar o benefício que receberão após o pedido de aposentadoria.
A proposta encaminhada pelo Palácio Rio Branca é, na verdade, uma espécie de adendo ao projeto do Planalto já aprovado no Congresso Nacional. Gladson Cameli apenas atestou, documentalmente, em mensagem governamental, a ideia de tentar inflar o caixa do Instituto de Previdência do Acre (Acreprevidência).
Os deputados de oposição alertam que não aceitaram a aprovação do projeto sem antes haver uma discussão efetiva com as categorias de trabalhadores que fazem a “máquina rodar”. Se aprovado, um dos deputados ouvidos pelo Notícias da Hora, o caso pode parar na Justiça, como a oposição –que é minoria- vem agindo nos últimos meses, em caso de projetos polêmicos.