O secretário de Segurança, Paulo Cezar Rocha, pediu férias de 10 dias. Foi espairecer, esfriar a cabeça, tirá-la do bombardeio e fogo cruzado da PM, corporação da qual é coronel da reserva.
O pedido foi feito depois do áudio vazado no WhatsApp no último sábado em que o secretário se refere aos oficiais da Polícia Militar como “pessoas de capital intelectual fragilizado e desprovidos de inteligência emocional”. É que Paulo Cezar não gostou de saber que alguns PMs não queriam participar de uma operação conjunta com policiais civis e penais na Transacreana para encontrar os bandidos assassinos de um pastor evangélico.
Depois de ouvirem o áudio do secretário, o comando da PM e a Associação dos Oficiais dos Policiais Miliares e Corpo de Bombeiros reagiram.
Em nota a associação detonou: "Tal postura não condiz com o que se espera de um secretário de estado, mormente da pasta da segurança pública, que, pasmem, também é oficial da reserva da Polícia Militar do Acre. Atitude como essa denota total deslealdade e falta de compromisso com os princípios institucionais e ético-militares, a que todos os militares estamos submetidos".
O Palácio Rio Branco, a prori, descarta qualquer possibilidade de Paulo Cezar deixar o cargo.