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POLÍTICA

Após entendimento construído na Aleac, PGE concede parecer favorável ao pagamento de subsídio da borracha

Após entendimento construído na Aleac, PGE concede parecer favorável ao pagamento de subsídio da borracha

Um parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), concedido pela procuradora Janete Melo, permitiu que a Cooperacre receba os subsídios da borracha atrasados, referentes a 2019 e 2020. O contrato com a cooperativa havia encerrado em 2018 e por morosidade da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio, ainda na gestão de Paulo Wadt, não foi renovado o processo de pagamento.

Após uma audiência pública realizada pela Comissão de Serviço Público da Aleac, presidida pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), com a participação do secretário de Produção e Agronegócio Edivan Azevedo, a procuradora do Estado, Janete Melo, representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e do superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro, chegou-se ao entendimento que o pagamento individualizado neste momento prejudicaria os extrativistas e toda uma cadeia produtiva. Nesse sentido, abriu-se uma exceção para que a Cooperacre faça o pagamento aos extrativistas, assim que o governo do Estado efetuar o repasse.

Nos próximos dias, a Seplag e a SEPA vão abrir edital público para a contratação de uma nova cooperativa que fará o repasse aos produtores extrativistas.

Uma das justificativas apresentadas pela procuradora para a tomada desta decisão está intrinsicamente ligada à logística. Seria complicado para o Estado repassar individualmente os valores, tendo ainda que mapear os produtores, apresentar documentos comprobatórios entre outros quesitos que trariam burocracia e dor de cabeça ao homem da floresta. Assim, a responsabilidade de comprovação dos pagamentos, que são urgentes, recaem sobre a Cooperacre. A cooperativa vai dizer de forma detalhada como foi distribuído os recursos.

Os valores em atraso chegam a R$ 1 milhão.