Um dia após o governador Gladson Cameli (PP) exonerar 340 indicações de deputados estaduais de seu governo e criar uma celeuma sem fim entre Executivo e Legislativo, o governo sinalizou positivamente com a Assembleia. Resolveu abrir um crédito suplementar na ordem de R$ 1.500.000,00. Todo esse dinheiro tem fim específico e está previsto em lei o envio, por meio de crédito suplementar.
Esse reforço no Orçamento da Aleac tem um destino certo: o pagamento de indenizações trabalhistas deixados pela administração do ex-presidente Ney Amorim que deixou centenas de pais de família sem o pagamento da verba rescisória, jogando o pepino no colo de Nicolau Júnior (PP).
No final do primeiro semestre, o governador havia criado mais um atrito com os deputados. Disse que não enviaria um crédito suplementar à Aleac, deixando margem para o entendimento que o dinheiro seria para uso pessoal dos parlamentares, quando não é, ou seja, o dinheiro, ratificado mediante decreto governamental, tem por fim suprir uma deficiência orçamentária para pagamento específico, como no caso das rescisões.
