O fato trazido por colegas à tribuna coloca em xeque o trabalho realizado pela presidência da Aleac, no tocante à segurança dos deputados estaduais. A maioria dos policiais legislativos da Aleac está prestes a se aposentar, precisando urgente de um concurso público para suprir a demanda.
O deputado Roberto Duarte (MDB) voltou a falar a respeito do uso de dois policiais militares para fazerem sua segurança. O caso gerou polêmica ontem (14), na Aleac. Diante disso, Roberto Duarte afirmou que já devolveu os dois policiais ao Comando-Geral da PMAC e explicou que ficou sob segurança armada por 20 dias.
Ele não revelou de onde partiu as ameaças. Disse que para a sua segurança preferiu não tornar o caso público. O parlamentar salientou que os militares apenas faziam a segurança dele em expediente de trabalho. Fora disso, ele não utilizava o serviço disponibilizado pelo Estado.
Ao receber críticas de colegas deputados, o caso envolvendo o deputado Roberto Duarte pode cair no colo do deputado Nicolau Júnior (PP). Cabe a Nicolau, que preside a Assembleia, o dever de resguardar o exercício parlamentar dos membros do Parlamento. Um novo concurso público poderia ser o caminho para suprir as necessidades da Aleac e não precisar utilizar a segurança armada do Estado, no caso de PMs. A Câmara dos Deputados e o Senado disponibiliza aos seus membros esse serviço, quando solicitados.
“Nós já devolvemos sim. Recebemos algumas críticas da população com muita humildade, com muita clareza. O que a população e algumas pessoas não tenham conseguido entender é que nós estamos sujeitos a uma violência eminente. Existem pessoas que estão tentando combater a violência no nosso Estado. Um deles é este que vos fala que apresentou três projetos nesta Casa. A lei da tornozeleira eletrônica onde hoje mais de 586 apenados terão que pagar mensalmente pelo uso da tornozeleira”, disse o deputado.
Ele lembrou que o projeto que veta a nomeação de agressores de mulheres no serviço público nos três poderes no Acre também pode ter gerado a ira contra ele.