Após o prefeito eleito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), comunicar ao BNDES que não deseja participar do programa de concessão do saneamento básico, a instituição bancária cancelou o projeto do Acre. Sem Rio Branco, ficou inviável tocar o cronograma de desestatização, um dos mais avançados no cronograma.
A informação foi repassada pelo diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do banco, Fábio Abrahão. Rio Branco tem a maior concentração populacional do Acre. Ou seja, não será interessante para a empresa que fechar a parceria ficar com projetos menos rentáveis.
Bocalom disse ao BNDES que pretende trazer para a Prefeitura o atual Depasa. Atualmente o governo do Estado detém a administração da autarquia.
“O novo prefeito [que assumirá em janeiro de 2021, Tião Bocalom (PP)], declarou ao banco que quer fortalecer a empresa de saneamento municipal, contra todas as probabilidades. Sem a participação de Rio Branco no bloco, é impossível tocar o projeto do Acre, há uma concentração enorme da população na capital”, disse Fábio Abrahão.