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POLÍTICA

Após registrar protesto, jornalista é pressionado por manifestantes anti-passaporte da vacinação

Após registrar protesto, jornalista é pressionado por manifestantes anti-passaporte da vacinação

Um jornalista que estava trabalhando e registrando o protesto de um grupo contrário ao passaporte da vacinação no Acre, ficou “acuado” ao ser pressionado quando tentava acessar o prédio da Câmara Municipal de Rio Branco para trabalhar. Os manifestantes questionavam a forma que o jornalista ia contar o que estava acontecendo no local.

Os participantes do protesto foram impedidos de entrar no prédio da Casa do Povo, nesta terça-feira, dia 07, em razão de não estarem vacinados contra o coronavírus. “Essas pessoas não são contra a vacina. Elas são contra os atos e imposições colocadas contra quem não tomou a vacina”, explicou o presidente da Casa, vereador N. Lima.

Os manifestantes foram à Casa do Povo para criticar, durante a Tribuna Popular, a obrigatoriedade da vacinação para acesso a repartições públicas ou espaços com eventos e ajuntamento acima de cinco pessoas. A decisão do governo estadual vale para todos os municípios, incluindo espaços privados.

Uma caixa de som foi instalada do lado da sede do Poder Legislativo Municipal, para permitir que, ao menos por áudio, os manifestantes acompanhem a sessão que ocorrerá do lado de dentro. João Gabriel, um dos organizadores do movimento, crítica a postura do governo acreano.

“É uma ditadura o que estão fazendo. Não conseguimos sequer acessar a OCA para tirar um documentos. Tem crianças que não estão sendo aceitas nas escolas porque não foram vacinadas. Pessoas estão sendo proibidas de trabalhar porque não estão vacinadas. É uma ditadura e somos contra essa decisão do governo. Somos a favor da vacina, mas contra essa exigência”, crítica.