As Assembleias de Deus no Acre fracassaram no propósito de eleger seus candidatos.
O pastor Pedro Abreu, presidente da Convenção de Igrejas e Ministros da Assembleia de Deus no Acre, não conseguiu convencer os obreiros e o rebanho sob o comando dele a votarem em Jairo Carvalho, ex-deputado e que tentava voltar ao Poder Legislativo estadual com a promessa de priorizar a construção de um centro de convenções para a instituição.
O candidato do pastor Pedro obteve boa votação: 4.001, porém não o suficiente para que Jairo se elegesse. Sobrou fé e faltaram votos ao candidato a deputado do Republicanos.
O enredo na Assembleia de Deus do 1º Distrito de Rio Branco foi parecido, da pressão sob o velho argumento de que “crente vota em crente, irmão vota em irmão” à convicção de que os milhares de membros votantes membros da denominação atenderiam o comando do pastor-mor, o líder assembleiano Luiz Gonzaga.
Não foi o que aconteceu. As ovelhas se rebelaram e não quiseram dar um mandato de deputada estadual a Yael Saraiva (PSD), nora de Gonzaga, que teve 1.705 votos, e a Jesuíta Arruda (também do PSD), derrotada na disputa a uma vaga na Câmara dos Deputados, que recebeu 6.148 votos.
O deputado estadual pastor Wagner Felipe (Republicanos), da Assembleia de Deus de Madureira, não conseguiu se reeleger.
Era o candidato institucional da denominação que integra, porém não obteve votação suficiente para permanecer por mais quatro anos no Poder Legislativo do Estado. Com 4. 159 votos, Wagner Felipe voltará a se dedicar integralmente a partir do ano que vem à obra eclesiástica.
Restaram apenas lamentações e sinais de que a massa cristã entende que há um certo limite entre política partidária e igreja.