A polêmica envolvendo o prefeito reeleito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), ganhou novo capítulo após a divulgação de uma nota oficial da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, que respondeu com veemência às declarações feitas por Daniel Zen, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre. Zen havia sugerido que as ameaças de morte recebidas pelo prefeito poderiam estar relacionadas ao não cumprimento de acordos políticos durante a campanha eleitoral, insinuando até a ligação com facções criminosas.
A resposta foi categórica. A assessoria classificou as declarações de Zen como irresponsáveis e sem fundamento, destacando que Bocalom, ao longo de sua extensa trajetória pública, jamais se envolveu com atividades ilícitas ou manteve qualquer tipo de relação com organizações criminosas.
Além disso, o comunicado lançou uma crítica direta ao PT, associando o surgimento das facções criminosas no Acre ao período em que o partido estava no poder, como parte da Frente Popular do Acre (FPA). Segundo a nota, a falta de políticas públicas eficazes para a juventude na década de 1990 teria contribuído para o crescimento do crime organizado no estado. A atual situação da população carcerária, composta majoritariamente por indivíduos de 25 a 35 anos, seria uma consequência desse descuido histórico.
A Assessoria também defendeu a atual gestão de Bocalom, destacando o compromisso com a honestidade, a disciplina na administração pública e o combate à corrupção, em oposição ao que consideram ser práticas desconhecidas pelo PT. A nota concluiu com um pedido de respeito e uma crítica à postura do presidente petista, reafirmando que as acusações não têm "cabimento".