O anúncio do novo fardamento do alunos das escolas públicas estaduais do Acre ainda rende elogios e críticas nas redes sociais. Semana passada, o repórter cinematográfico Moisés Santos disse que quem reclama dos uniformes está de "mimimi" e precisa procurar uma escola particular. Já o ativista político Luciano Carioca, bastante ativo nas redes sociais pelas causas da esquerda, critica o fato de o governo pôr sua logomarca na farda como autopromoção e usar o uniforme para fazer propaganda.
Luciano lembra ainda que não há uniforme de graça e que o governo vai pagar dos cofres públicos do Estado aos donos de malharias pelo fardamento dos estudantes.
"O uniforme e o material escolar não é gratuito! Isso custará mais de 2 milhões de reais pago pelo Estado aos grandes donos de malharias e papelarias escolares. É imoral, anticonstitucional o governador impor, obrigar os alunos por meio de verba pública fazerem propaganda de seu governo "Visão de futuro, governo de todos".
O ativista deixa claro que não é contra a garantia do Estado pela farda dos alunos. Ele só discorda do uso político.
"Então gente, pra ficar bem claro, não sou contra a política do governador em usar o dinheiro do povo brasileiro pra garantir uniforme e material escolar aos alunos da rede pública. Pois, se eu fosse governador, faria a mesma política, isso se chama inclusão social.
Não discuto a estética do uniforme, até porque achei legal, mas a safadeza, a imoralidade que vem sendo propagandeado por seus secretários e lacaios da imprensa. Se o Cameli quer fazer propaganda do seu SLOGAN de governo - que o faça com os recursos bilionários de suas empresas - mas não com dinheiro do povo brasileiro. QUE ABSURDO! Quer fazer a bandeira do Acre, Brasão ou o nome do Acre em 2D, 3D escolher as cores que ele acha conivente, que o faça, mas não impor SLOGAN de seu governo", diz.