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POLÍTICA

Ativista defende projeto “Papai Noel Gay” e lamenta prática homofóbica

Ativista defende projeto “Papai Noel Gay” e lamenta prática homofóbica

A aprovação na Fundação Garibaldi Brasil do projeto musical “Papai Noel Gay”, apresentado por Anderson Cassidy de Alves Montenegro, no valor de R$ 15 mil, continua rendendo. Dessa vez, quem se pronunciou a favor foi o ativista Germano Marino, presidente do Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT do Acre.

Germano lembra que o projeto não tem nada a ver com erotização de crianças e não busca “atingir” jovens, adultos e idosos. Há, além de cultura e arte, um cunho filantrópico na ação.

“O projeto é uma ação, por manifestação cultural, onde o artista se apresenta performático de DRAG QUEEN, com músicas, havendo também no conjunto da apresentação a distribuição de insumos de prevenção ao HIV e outras doenças, buscando promover uma reflexão coletiva, com foco na preservação de doenças sexualmente transmissíveis, o combate às práticas discriminatórias voltadas a população LGBTQIAP+. Na apresentação é arrecadado alimentos não perecíveis, sendo realizadas cestas básicas e distribuídas para a população carente. É uma atividade que já acontece há 12 anos, onde já se atingiu 600 famílias beneficiadas com a distribuição de cestas básicas nesse período natalino.

É absurdo o tamanho e a proporção discriminatória que se chegou com isso. E evidente que fique registrado que o projeto não fere em nada a cultura ou concepção de nenhuma crença.”

Germano Marino sugeriu ao criador do projeto que busque ingressar na Justiça, com apoio do Centro de Atendimento à Vítima (CAV), do Ministério Público do Acre, pedindo referida retratação “por tamanha proporção que tomou, devido o descaso dos órgãos de cultura em não desmistificar seu projeto e o deixar entregue a má sorte de toda essa carga de preconceito e discriminação”.