A carreata anti-Bolsonaro em Rio Branco, neste sábado (23), contou com cerca de 150 veículos e ao menos 300 manifestantes.
O ato teve início ao lado da Uninorte por volta das 15h30. Pedindo o impeachment de Bolsonaro, os manifestantes saíram pelas avenidas Ceará e Getúlio Vargas e encerraram o protesto na frente do Palácio Rio Branco, sede simbólica do governo do Acre, na região central da capital. No local, com a ajuda de um caminhão de som, eles proferiram discursos contra o presidente.
"Um presidente genocida, negacionista, responsável pelas mortes em todo país pela covid-19. O país em crise em todos os setores e nós temos um presidente incapaz que transformou o Brasil em uma chacota nacional", afirmou o ativista político Francisco Panthio.
O deputado federal Léo de Brito (PT), que também participou da manifestação afirmou que o ato é democrático e pacífico e "mostra a a insatisfação do povo contra a política negacionista de Bolsonaro". O parlamentar também pediu o retorno do auxílio emergencial.
Durante o protesto, os manifestantes ergueram faixas com as frases "fora, Bolsonaro" e "Bolsonaro genocida".
Também houve críticas ao prefeito Tião Bocalom por causa da decisão do retorno às aulas na rede municipal de ensino, no dia 8 de fevereiro, em plena pandemia de covid-19.
O protesto reuniu filiados do PT e PCdoB, integrantes da UJS, a União da Juventude Socialista, professores, servidores públicos, pessoas anônimas e membros da sociedade civil organizada.
O ato anti-Bolsonaro foi agendado em ao menos seis capitais do Brasil.