O projeto de lei complementar que pode bonificar os auditores fiscais do município, em 2022, com mais de R$ 1,2 milhão, foi retirado de pauta na Camara Municipal de Rio Branco, nesta terça-feira, dia 26. A proposta foi enviada pelo prefeito Tião Bocalom (PP), mas encontra rejeição entre os auditores Ambiental e de Obras.
O projeto beneficiará, caso aprovado, apenas os Auditores Fiscais, deixando os outros de fora. Os profissionais alegam que são o inicio e meio do processo de fiscalização e autorização, mas que apenas os “caixas” do processo serão beneficiados pela proposta do prefeito progressista.
“É muito grave essa proposta, porque exclui os demais auditores que integram o processo de fiscalização e auditoria. Queremos todas as classes sejam incluídas, é isso sem falar da reposição salarial que hoje chega à casa dos 14%”, reclama o servidor da Prefeitura de Rio Branco.
O vereador Emerson Jarude (MDB), é crítico do projeto de lei. O parlamentar pediu durante fala na tribuna da Casa de Leis, que o chefe do Poder Executivo retire a proposta da discussão na Camara Municipal. “É um absurdo tudo isso. Enquanto não se mantém o mínimo nas escolas, e as merendeiras recebem menos de um salário mínimo, o prefeito tenta aprovar um projeto como esse”, pontuou o vereador.
Os auditores de Obras e Ambiental foram até a Casa de Leis para pressionar pela não aprovação do projeto. Com a pauta totalmente descarregada, N. Lima tentou remediar o clima tenso. Não há data para a nova discussão e votação do projeto no parlamento municipal.