O número de famílias acampada em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aumentou nesta sexta-feira, dia 1º, e chega a 50. O grupo é formado por pessoas que vivem na chamada Terra Prometida, mas que foi retirado do local por decisão do juiz Anastácio Filho. A maioria dessas famílias não quis solicitar a ajuda do Governo do Acre, por meio do Aluguel Social.
Na quinta-feira, dia 31, uma equipe da Secretaria de Governo, comandada pelo adjunto da pasta, Luiz Calixto, tentou convencer as famílias a deixar o local e irem para um espaço que o governo disponibilizaria a elas, contudo, sem sucesso. Estranhamente, o número acabou aumentando de 33 para 50 famílias, numero registrado até a tarde desta sexta, dia 1º.
O operador de máquina roçadeira Gilberto Nascimento resolveu acampar na Aleac na última quinta. Ele deixou os filhos e a esposa na casa de uma irmã que ofereceu abrigo. "Estamos procurando enfrentar da melhor forma possível. A gente está de cabeça erguida e sabendo que é para alcançar nosso objetivo. Infelizmente, não temos onde morar, onde colocar nossa família, nossos parentes", contou.
Segundo o Governo do Acre, foram cadastradas 217 famílias no aluguel social. Deste montante, 105 apresentaram a documentação exigida, e 65 já se encontraram com o benefício ativo. Um casal encontra-se abrigado temporariamente no parque de exposições da capital. O governo também disponibilizou a inserção destes moradores junto ao Cadastro Habitacional do Estado do Acre para participarem de futuras seleções de moradias populares.