O senador Marcio Bittar (Sem Partido) disse que a esquerda brasileira causou prejuízo, para as populações que moram na Amazônia, “irrecuperável”. Em ato realizado no Republicanos, com a presença de várias lideranças partidárias, Bittar acusou os partidos de esquerda de fazerem uma “lavagem cerebral”, com o discurso preservacionista.
“O prejuízo que a esquerda e esses movimentos ambientalistas, bancando, causaram para a Amazônia, para a nossa geração, ele é irrecuperável. As armadilhas que foram montadas, o cipoal de leis, de normas, de mentalidade, de lavagem cerebral, você não desfaz de uma hora para outra não. O que nós podemos pensar e lutar é para melhorar. Para flexibilizar alguma coisa, porque voltar ao que era, não volta mais ou pelo menos na nossa geração. Foram 50 anos de lavagem cerebral”, acusou Bittar.
Ainda de acordo com o senador, que deve presidir o novo partido que surgirá da fusão DEM-PSL, o apoio à reeleição de Gladson Cameli será o caminho a ser trilhado, mas deixou claro que não será “subserviente” ao Palácio Rio Branco, enfatizando a ‘ambição’ do grupo pelo governo em 2027, quando Gladson, se reeleito agora em 2022, deixará o segundo governo.
“Essa aliança aqui, tem que ter essa responsabilidade, ajudar o Gladson. Nós, aqui, temos que ter o equilíbrio de ao mesmo tempo compreender que nós não vamos para o confronto com o nosso governador, mas também não somos subservientes. Veja bem, o Gladson é um meteoro: se elegeu deputado federal, senador, governador e não pede segredo a ninguém e nem é segredo, estamos trabalhando para reeleição dele e ele vai para o Senado [2027]. Então, quem vai continuar esse projeto? Isso é uma preocupação que não cabe apenas ao governador, cabe a todos nós que estamos aqui”, disse Bittar.