..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Bittar confirma que vai à reeleição em 2026, não descarta Bocalom no União Brasil e alerta Alan sobre alianças: “a conta para mim é uma, para o Alan é outra”

Bittar confirma que vai à reeleição em 2026, não descarta Bocalom no União Brasil e alerta Alan sobre alianças: “a conta para mim é uma, para o Alan é outra”

O senador Marcio Bittar (UB/AC) não descarta a possibilidade do prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, atualmente no Progressistas, de disputar a reeleição pelo União Brasil. Em entrevista exclusiva ao Notícias da Hora, ele mencionou que Bocalom reúne hoje condições de aglutinar forças.

“O que eu posso te dizer, que eu acho que o Bocalom hoje ele tem condições, existem condições, em não sendo o candidato pelo PP, ele tem condições de reunir o PL, o União Brasil e o Republicanos. Eu acho que depende mais dele”, reforçou Bittar.

Ao Notícias da Hora, Marcio Bittar fez uma leitura política. Para ele, as eleições municipais deste ano serão definidoras de arranjos para 2026. O senador acreano reforçou que vai disputar a reeleição. São duas vagas ao Senado. Neste sentido, ele ponderou que o senador Alan Rick deve medir bem os passos ao decidir apoiar candidaturas que não estejam aliançadas com o União Brasil. Ele lembrou que o voto para o governo é apenas um. Ou seja, Alan não pode errar.

“O Alan saiu da campanha passada como o nome [para 2026]. É apenas uma questão de reconhecer o momento de cada um. O meu caminho é a disputa de reeleição. Para disputa do Senado são dois votos. Então todo acreano tem direito a votar duas vezes. Então isso me dar uma margem mais ampla. Vamos pegar um exemplo: eu tenho uma amizade de longas datas com a família do James [Gomes], a Rosana [prefeita de Senador Guiomard] e tal. E eu apoiei a eleição dela e vou apoiar a reeleição e alguém pode perguntar: ‘mas eles vão dar o voto para você?’. Vão, não tenho a menor dúvida disso, pela história. Na eleição passada eles apoiaram a Marcia, com um comitê, a meu pedido. E era um voto só e o partido deles tinha um candidato ao Senado, com o Gladson, e mesmo assim eles, a meu pedido, apoiaram a Márcia. Por que não vão votar em mim tendo dois votos? Já no caso do Alan, a conta é outra e eu mesmo digo isso a ele. Para ele apoiar uma candidatura do PP, ele se arrisca um pouco mais, porque a Mailza usa do direito dela, um direito legítimo, e isso não depende de ninguém, ela já foi a televisão dizer que pretende, a decisão dela, ao assumir o governo, é ser candidata a reeleição”, disse ao acrescentar:

“Então, o Alan para apoiar uma candidatura do PP, ele estará correndo um pouco mais de risco do que eu. Claro, ele é muito habilidoso, ele imagina que lá no futuro possa ter uma construção, que eu também acho que possa acontecer. Eu já disse várias vezes que se depender de mim, o PL, o União Brasil, o Republicanos e o PP se reaglutinam. Mas, enfim, isso não aconteceu ainda, embora eu converse com o Gladson sempre sobre isso e vejo simpatia dele. Talvez num segundo turno em Rio Branco. É o que eu penso, é o que eu quero e é para o que eu trabalho”.

Sobre Jéssica Sales, o senador do União Brasil mencionou que tem uma amizade com a família Sales de longa data e que acredita sim que o União Brasil pode sim estar no palanque da ex-deputada federal na disputa pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul.

“O que a Jéssica está fazendo hoje é trabalhar, cuidando da vida dela e tal. Vai ter o momento que ela vai fazer a articulação. Eu acho que o Alan pode sim estar com a Jéssica, acho sim que o União Brasil pode estar. Como te falei: a conta para mim é uma, para o Alan é outra. E eu estou te falando uma coisa que eu digo para ele. Então, se o Alan apoia a Jéssica e a Jéssica ganha a eleição, o Alan é o candidato natural a governador da Jéssica. O MDB, mesmo que o Marcus ganhe a eleição, o MDB não tem um candidato natural. E eu conheço a família Sales, se dizer que te apoiar, vai”.