O senador Márcio Bittar (sem partido) admitiu, pela primeira vez, a sua intenção de compor o governo do presidente Jair Bolsonaro. “O meu nome foi sondado para a Casa Civil, mas esse não é o meu desejo, assim como não foi ser líder do governo. Agora, o Ministério do Desenvolvimento Regional, que é uma Pasta que tem tudo ver com o Brasil inteiro, ou seja, é onde as políticas públicas ficam mais próximas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, está sim eu assumiria”, disse o político.
A declaração foi feita na manhã de ontem (29), em entrevista ao programa ‘Voz do Povo’, comandado pelo radialista Nesio Carvalho, que é radicado no município de Acrelândia.
Atualmente, o ministério é ocupado por Rogério Marinho, que se afastará início do próximo ano para concorrer ao cargo de senador pelo estado do Rio Grande do Norte.
Bittar também falou sobre o aumento dos preços dos alimentos e de alguns serviços, provocados, segundo ele, pelas crises de saúde pública e econômica. “Essa crise é mundial e, no Brasil, foi agravada pelos que defendiam o tal fiquem em casa”, frisou ele, ressaltando que, neste final de ano, já existirá um aumento do PIB. “Estamos melhores do que muitos países mundo afora”.
O senador reiterou os seus apoios às reeleições do presidente Bolsonaro, bem como do governador Gladson Cameli, gestão que rompeu com vinte anos de um projeto político, segundo ele, malévolo para o Acre e a sua gente. “Eu tenho lados. Não quero que o meu país se transforme numa Venezuela ou numa Cuba. E defendo a reeleição do Gladson porque quero ajudar a tirar o Acre do subdesenvolvimento”.