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POLÍTICA

Bittar rebate Gladson e reforça apoio a Bolsonaro: “É direito dele dizer o que quiser; o meu é discordar”

Bittar rebate Gladson e reforça apoio a Bolsonaro: “É direito dele dizer o que quiser; o meu é discordar”

Durante encontro com a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e líderes religiosos, na manhã desta sexta-feira, 17, em Rio Branco, o senador Márcio Bittar (PL) utilizou o espaço para enviar um recado político claro — ainda que em meio a um evento de caráter, segundo ele, “pessoal e religioso”.

Em tom respeitoso, mas firme, Bittar rebateu declarações recentes do governador Gladson Cameli (PP), que defendeu publicamente que a direita apresente, em 2026, um nome fora do círculo da família Bolsonaro.

“O Gladson, eu tenho muito carinho por ele, é meu amigo, o tenho na conta de alguém querido pra mim. É o direito dele dizer o que ele quiser dizer (...). O meu direito é discordar”, afirmou o senador.

A fala, apesar de sutil, evidenciou as fissuras dentro do grupo político que sustentou a aliança bolsonarista no Acre nas eleições passadas. Bittar aproveitou para reafirmar sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “líder” e símbolo do conservadorismo no Brasil.

“Quem levantou a direita, quem teve a coragem de tirar do armário os conservadores do Brasil inteiro, chama-se Jair Messias Bolsonaro. E ninguém pagou mais do que ele está pagando”, declarou.

Bittar relembrou o atentado sofrido por Bolsonaro em 2018 e os processos judiciais enfrentados pelo ex-presidente e seus familiares.

“Eu olho para o líder. Eu olho para o presidente Bolsonaro. Eu não fui esfaqueado. Eu não passei mais de sete cirurgias. Eu não estou preso. Eu não estou vendo a minha esposa e minha filha presas comigo”, disse, em tom de solidariedade.