Após receber críticas direta do pastor evangélico Silas Malafaia, por ter faltado à votação, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, do projeto que regulamenta a atividade de cassinos e jogos de azar no Brasil, o senador Marcio Bittar (UB/AC) revidou. O parlamentar disse que Malafaia se utiliza de instrumentos usados, apenas pela esquerda, para atacá-lo. Para Bittar, tudo será decidido no Plenário do Senado.
“Eu acho apenas que no Brasil, as facções criminosas acabarão tomando conta desses jogos, como já tomou conta de parte da economia brasileira e parte do território nacional, porque o estado já não controla mais. As facções são quem comandam. Eu acho que ter votado ou não na CCJ, eu não pude votar, não alterou o resultado final. E a parada vai ser resolvida mesmo é no plenário, aonde eu vou reafirmar a minha posição. Eu acho, apenas, que o pastor Silas Malafaia, que merece meu respeito até pelas posições com o presidente Bolsonaro, exagerou na patrulha ideológica. Eu achava que a patrulha ideológica é uma arma apenas da esquerda. Eu penso que ela não nos aproxima”, disse Bittar.
O que disse Malafaia contra Bittar
O pastor Silas Malafaia chamou de “absurdo” a ausência de Bittar, dando chance para o suplente na CCJ, com posicionamento favorável ao projeto votar.
“Outro titular da CCJ, Márcio Bittar do Acre, tem voto de cristão. O presidente Bolsonaro, na minha presença e no viva-voz, falando com ele, disse: ‘não, meu presidente, meu voto é seu, voto contra isso.’ É um absurdo, o cara também não compareceu para o suplente votar”, apontou Malafaia.