O senador Marcio Bittar (MDB) respondeu as declarações do deputado estadual Daniel Zen (PT) dadas na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre no começo da tarde desta terça-feira (17). Ao responder sobre o orçamento paralelo, Bittar foi taxativo: “De orçamento paralelo quem entende é o PT do Lula, que ficou conhecido com o mensalão”.
Sem alimentar muito a discussão em torno do nome dele gerada na Aleac, após uma fala do deputado Roberto Duarte (MDB), que cobrou dos pares a citação de Bittar em seus discursos ao se referirem a obras executadas pelo governo do Acre, com recursos de emendas do senador, Bittar destacou que não pretende “brigar” com Gladson. As declarações dele foram dadas ao jornalista Thiago Cabral.
Mais cedo, Zen disse que Bittar era o piloto da bandidagem do orçamento paralelo. “O orçamento paralelo é a institucionalização da compra de votos de senadores e deputados que apoiam o governo federal. Uma coisa é você ter lá seus R$ 15 milhões, outra coisa é ter R$ 30 ou R$ 40 milhões a mais. Ele tem mais porque ele é o piloto da bandidagem, chamado orçamento paralelo: emenda extraorçamentária, coisa de bandido, de pilantra, de canalha, que utiliza recursos públicos para comprar o apoio de deputados e senadores. Vossa excelência acabou de vir aqui para falar de mentiras, despautérios, faltou com a verdade, usou de má fé. Utilizou uma retórica farsesca, burlesca, o que me decepciona demais. O senador que você apoia é um bandido. Se eu fosse você, me afastava enquanto é tempo para não ser preso também”, disparou Zen.