O entrevistado desta sexta-feira (13), do Papo Informal Eleições, foi o prefeito e candidato a reeleição, Tião Bocalom (PL). Ele não demorou muito para cutucar o adversário Marcus Alexandre (MDB). Bocalom disse que Marcus ficou com vergonha do PT e tenta se esconder no MDB, mas levou consigo aliados antigos como o PCdoB, o PT e o PSOL.
“Eu tive que lutar por muitos anos contra esse time do 13. Eu sempre fui contrário ao modelo de desenvolvimento que estava se implantando no Acre. Hoje eu vejo que parece que o 13 está meio abandonado por alguém que o criou. Tem aí um candidato que foi criado pelo 13. De repente ficou com vergonha do 13, pulou para o 15. Ficou com vergonha. Mas só que a turma do 13 está lá com ele. O PT está com ele, o Partido Comunista está com ele, o PSOL, partido mais radical de esquerda está lá com ele. Então, só mudou de número”, disse Bocalom.
Ao falar da cor azul usada para pintar prédios públicos, faixas de trânsito entre outras obras públicas, Bocalom afirmou estar amparado em uma lei de 1964, que estabelece cor azul como a cor oficial de Rio Branco.
“O azul que eu pinto em Rio Branco é o azul da Prefeitura. Uma lei de 1964 colocou o azul como a cor oficial da Prefeitura. Tanto é que o seu brasão é azul. Eu sempre gostei do azul e deu tudo certo. Questionou, mas não tem o que questionar. A lei é de 1964”, disse ao se referir a um questionamento feito pelo Ministério Público.
Bocalom ressaltou que o uso do azul acabou com a politicagem que antes era feita, com prédios e espaços públicos pintados de vermelhos, na gestão Marcus Alexandre, e amarelo, na gestão de Socorro Neri.
“Tinha prédio pintado de vermelho. Depois veio vermelho e amarelo. E agora veio a cor oficial do município, que antes não era a cor oficial. Vermelho é cor de partido. E eu estou feliz que a cor de Rio Branco é a cor que eu sempre gostei”, disparou.