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POLÍTICA

Bocalom assina decreto de emergência no transporte coletivo e diz: “esse problema se arrasta há muito tempo”

Bocalom assina decreto de emergência no transporte coletivo e diz: “esse problema se arrasta há muito tempo”

Edital será publicado nos próximos dias para que novas empresas possam se habilitar e substituir a empresa Floresta. Bocalom acredita que até início de janeiro o problema esteja solucionado

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), assinou a pouco o decreto que reconhece situação de emergência no transporte coletivo e visa contratar novas empresas para operar na Capital acreana. Bocalom disse que mesmo com a redução da tarifa de R$ 4 para R$ 3,50 e o aumento do fluxo, o serviço não melhorou, o que justifica a medida tomada hoje.

“Infelizmente, é uma coisa que vem de muito tempo, vem capengando de muito tempo o transporte coletivo. Outras gestões anos anteriores não tomaram as providências devidas. Veja que esse problema se arrasta há muito tempo. Depois que abaixamos a tarifa de R$ 4,00 para 3,50 aumentou muito o fluxo de passageiros. Nós estamos em uma região quente e nenhum ônibus tem ar-condicionado”, disse o prefeito.

Ainda de acordo com Bocalom, mais de R$ 2 milhões de multas foram aplicadas pela RBTrans às empresas por descumprimento dos contratos.

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Bocalom anunciou, também, o fim das operações de transporte da empresa Floresta, deixando diversas linhas descobertas sem o serviço de transporte público.

O prefeito salientou ainda que quanto ao repasse feito pela Prefeitura de mais de R$ 2 milhões feito às empresas, o dinheiro foi para o pagamento de gratuidades. Neste sentido, as novas empresas vão assumir esta responsabilidade. “Essas gratuidades vão ser assumidas pelas próximas empresas”.

Ele destacou, também, que até o momento nenhum empresa se colocou à disposição para assumir, mas reforçou que será aberto um edital.

“O transporte nosso está péssimo”, diz Bocalom

Com a decisão de deixar de operar por parte da empresa Floresta, Bocalom afirmou que “não tem mais o que fazer. Tem que correr pra cima”.

O gestor afirmou que com a redução da passagem, o número de passageiros quase que dobrou. Saiu de 18 a 19 mil para 32 mil passageiros.

“As empresas continuam a receber os R$ 4,00 dela, porque a Prefeitura está bancando as gratuidades”, revelou Bocalom.