O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, participou na tarde desta terça-feira, 12, do programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, apresentado pelo jornalista Astério Moreira. Dentre os diversos assuntos tratados, o chefe do Executivo municipal falou sobre 'florestania', política ambiental idealizada no Acre na era petistas, além da fama de turrão; pessoa teimosa e obstinada.
"Acredito que quando você tem rumo na vida, quando você tem objetivo na vida, sabe onde vai chegar, como vai chegar e quando vai chegar, você tem que enfiar a cara e ir pra frente. Me chamem de turrão do que for, mas procuro ser correto, que é uma obrigação de todos nós. Eu faço aquilo que Deus me ensinou, que o nosso cristianismo nos ensina. Tem um ditado que diz: "Que quem não sabe para onde vai, qualquer porto serve". Meu pai, minha mãe, sempre me ensinaram isso, que era para encarar os problemas e ir em frente", disse Bocalom.
O prefeito falou sobre o modelo da "florestania", nos 20 anos de hegemonia do PT no Estado, principalmente na gestão do ex-governador e atual presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana.
"Você vê que o maior defensor de todo esse projeto é o Jorge Viana, não é? Na época eu botei o projeto para poder andar, o projeto do café com leite, que eu sempre falei e não deixaram eu fazer. Agora,
Jorge é um plantador de café. O próprio ex-governador que foi o grande idealizador e executor do projeto da florestania, hoje entendeu que o café realmente é a grande saída para o pequeno produtor, é a grande saída para o nosso Estado. A produção da soja, do milho, do feijão, do arroz, criação do gado, da tecnologia, não tem nenhum problema, pois pode ser trabalhado junto à floresta, aproveitando o que ela tem a oferecer".