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POLÍTICA

Bocalom joga duro e diz que não vai aceitar "balcão de negócios" na prefeitura: "Nem a chave do portão do cemitério eu prometi. A caneta é minha"

Bocalom joga duro e diz que não vai aceitar "balcão de negócios" na prefeitura: "Nem a chave do portão do cemitério eu prometi. A caneta é minha"

Tião Bocalom garantiu que não vai se submeter a fisiologismo político, caso seja eleito prefeito de Rio Branco, e afirmou que até o momento não tratou de distribuição de cargos com nenhum de seus aliados. As declarações do candidato do PP foram feitas no Café com Notícias, programa jornalístico matinal da TV5 (Band local), apresentado pelo jornalista Washington Aquino.

"Nem a chave do portão do cemitério eu prometi para alguém. A caneta é minha, sou eu que vou tocar. Vou ser o comandante. Não vou ser o ditador", afirmou.

Bocalom afirmou que seus aliados e apoiadores, incluindo aqueles que aderiram a sua candidatura no segundo turno das eleições municipais, resolveram subir em seu palanque de "livre e espontânea vontade".

"Todos os apoios são sempre bem-vindos. Na realidade eu não falei com ninguém, não fiz balcão de negócio, não corri atrás de ninguém. Quem se dispôs a vir ajudar a ganhar o segundo turno, se dispôs de livre e espontânea vontade. O que eu quero deixar muito claro aqui é que não existe balcão de negócio em meus negócios, principalmente na política. Nunca fiz isso. Acho que essa é a velha política. Quem veio apoiar, ótimo!."

Perguntado por Washington Aquino se sua equipe seria mais técnica do que política, Bocalom respondeu: "Será uma equipe técnica, porque quando a equipe técnica trabalha com resultado, ela acaba dando resultado político".

Ainda sobre seu modelo de gestão e escolha de equipe, caso seja eleito, o prefeiturável foi claro e objetivo: o comando será dele e não de terceiros.

"Eu não sentei com ninguém e quem vai definir a gestão sou eu, da forma que eu sempre trabalhei, de forma transparente e séria como eu sempre trabalhei. Eu estou de mãos limpas, mãos atadas para montar a equipe do jeito que eu achar que nós vamos governar."

Relação com a Câmara de Vereadores

Bocalom tem a ideia de que o Legislativo Municipal deve ser independente e condenou qualquer relação de troca de favores com vereadores por meio de cargos com o Executivo.

"Ninguém tem que nomear ninguém de vereador. Vereador é o legislativo, tem que ser independente. Tem que fazer o trabalho dele que é fiscalizar, indicar. E eu como Executivo executar e se tiver coisa errada tenho que consertar."

Gladson será parceiro

Tião Bocalom ainda está chateado por não ter recebido o apoio do governador Gladson Cameli a favor de sua candidatura. Cameli resolveu se opor a Bocalom e apoiar e se tornar padrinho da opositora do candidato do PP, a prefeita Socorro Neri (PSB), candidata à reeleição.

"Não tenho nenhum problema com o Gladson. Estou chateado porque ele não me apoiou, claro que estou. Eu lutei por 20 anos contra o governo e a prefeitura. Achava que ia ter agora do meu lado, mas não tive."

"A prefeitura de Rio Branco será uma grande parceira do governo do Estado", acrescentou.