O professor Tião Bocalom não vai comentar a crise no sistema de transporte coletivo de Rio Branco antes de tomar posse, em 1º de janeiro. Esse é um dos maiores gargalos que o progressista terá de resolver tão logo assuma o comando da cidade, a pouco menos de menos de 15 dias.
A prefeita Socorro Neri reapareceu nesta sexta-feira, dia 18, e alegou que não tem mais nada a fazer sobre o assunto e que o problema agora será responsabilidade de Bocalom, que nem assumiu o posto e já terá um grande abacaxi para descascar.
A alegação da socialista, que joga a toalha sobre o assunto, foi dita durante entrevista à Rede Amazônica Acre, ao vivo, no Jornal do Acre 1 Edição. “Fizemos tudo que era possível nesta gestão. Fica para o próximo prefeito [Tião Bocalom] essa pendência em relação ao transporte coletivo, que já estava deficitário antes da pandemia, e que com a pandemia se agravou ainda mais”, pontuou a prefeita.
Bocalom não está no Acre, e só deve retornar a Rio Branco na próxima semana, quando permanecerá definitivamente até o dia da posse, que ocorrerá em 1º de janeiro. Até lá, segundo os assessores, o prefeito eleito preferirá esperar a hora de agir, já com a caneta na mão. Ele se elegeu prometendo abrir a caixa preta das empresas de transporte coletivo.