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POLÍTICA

Bocalom pretende utilizar água do aquífero para abastecer a Capital acreana e reforça que privatizar está fora de cogitação

Bocalom pretende utilizar água do aquífero para abastecer a Capital acreana e reforça que privatizar está fora de cogitação

Prefeito também garantiu que servidores do Depasa serão remanejados para o Saerb, por meio de um convênio

O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PP), que vai assumir a partir de janeiro o sistema de abastecimento de água e coleta de esgoto em Rio Branco, disse pretende utilizar uma área de 7 hectares, a ser repassada pelo governo do Estado à Prefeitura, para a perfuração de poços artesianos. A ideia é utilizar água do aquífero para fornecer aos rio-branquenses.

“Nós vamos ter água de qualidade, se Deus quiser. A água mineral não é do 2º Distrito? Não é de lá que vem a água mineral para cidade todinha? Do lado da Monte Mário [empresa de água mineral] o governo vai estar doando uma área de 7 hectares para nós para furarmos os poços ali. Mesmo que não seja mineral, mas é água de qualidade. É água de subsolo, água de poço, muito melhor que água de rio. Em 2006 teve um estudo feito por uma empresa de Brasília que mostrou que tinha água ali no 2º Distrito para 800 mil habitantes. Por que não tira essa água de lá? Por que tem que ficar usando água de rio?”, disse o prefeito.

Bocalom tranquilizou os servidores do Depasa, que vão atuar junto ao Saerb. Disse que não haverá demissões, mas todos continuarão trabalhando por meio de um convênio neste primeiro momento, já firmado com o Estado. Ele garantiu que a gestão inicial passará por uma transição que pode durar de 4 a 6 meses.

“A Prefeitura está pronta para receber. A Prefeitura recebe dia 1º, mas não é que a Prefeitura vai pegar: ‘o governo não vai dizer: toma aqui que o filho é teu, não’. A gente vai fazer uma gestão compartilhada. Por exemplo, precisa de material para limpar a água, a Prefeitura não tem, porque o Saerb estava morto. A partir do ano que vem que ele tem orçamento. Enquanto o Saerb não comprar esse material, que vai fornecer é o governo e a Prefeitura paga, não tem problema. Os funcionários que estão hoje trabalhando para o Depasa, vão continuar trabalhando para o Saerb, já foi firmado um convênio. Dentro de quatro e seis meses será dentro de uma gestão compartilhada”, garante.

Por fim, Bocalom reforçou que não aceitou privatizar o sistema, pois sabia que o preço da água sofreria alterações, deixando a população no prejuízo. “Eu não aceitei privatizar porque ia subir demais o preço da água. Nós seguramos isso daí. Nós vamos ter, se Deus quiser, água em quantidade e qualidade. Agora é como eu disse: ‘não vou fazer isso em um ano’. Nós temos três anos pela frente”, reforçou.