Os vereadores de Rio Branco decidiram pressionar a equipe do prefeito Tião Bocalom, após a proposta da gestão para estabelecer apenas uma concessão de operação do transporte público coletivo municipal, atualmente operado, em caráter emergencial, pela empresa Ricco Transportes.
A medida, segundo os parlamentares, vai na contramão de tudo o que fora discutido nas ultimas negociações, quando foi necessário dar dinheiro público às empresas privadas na tentativa de garantir o pagamento de salários atrasados dos funcionários. Após a baixa de três empresas, apenas a Ricco está operando sob um contrato emergencial.
Quero pedir que a Rbtrans reavalie para mais lá na frente a nossa população não sofrer”, questionou o vereador Adailton Cruz (PSB), aparteado por Samir Bestene, que completou: “A gente espera que não exista esse monopólio, até para proteger essa classe trabalhadora que sofreu por tantos anos”, disse.
A vereadora Lene Petecão (PSD), aliada do prefeito, disse que a medida é negativa e que não concorda com a proposta. “Uma empresa só vai continuar do mesmo jeito. É hora de a gente colocar o nosso mandato em defesa da população. Essa concessão foi dada para segurar o sistema. Temos que procurar o prefeito primeiro e depois a equipe”, reclamou.
O vereador Francisco Piaba complementou o debate e ratificou a necessidade de outras empresas atuarem no sistema, evitando que aconteça novamente o que Rio Branco viveu entre 2020 e 2021, onde as empresas pararam de trabalhar alegando crise no sistema. O líder do prefeito, Raimundo Castro (PSDB), frisou. “não podemos ficar reféns de uma única empresa, tem que ter no mínimo dias, três”, elencou.