Cumprindo agenda no Acre nesta sexta-feira (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a vacina contra a covid-19, do laboratório Pfizer, apresentava “efeitos colaterais” previstos em um contrato de “cair para trás”, isso porque a empresa não se responsabilizava por qualquer efeito adverso. Diante disso, ele negou assinar o contrato de imediato e só foi assinado após o Congresso Nacional aprovar uma medida também se responsabilizando.
“Não é comprar a vacina, a Anvisa tinha que aprovar. E se der errado na vacina? Como você vai proceder? Aí eu fui ver o contrato da Pfizer. Você cai para trás. A Pfizer não se responsabiliza por efeitos colaterais. Aplicou a vacina em você, se tiver qualquer problema, não é problema da Pfizer, é problema do governo federal. É problema meu. Eu não posso arcar com essa responsabilidade sozinho”, ressaltou.
Bolsonaro lamentou as mortes causadas pela covid-19 e destacou que foi um período difícil. “Não foi fácil à covid. Lamentamos as mortes todas. Agora, que foi difícil, e eu falei a verdade. Nós compramos o Bittar, aproximadamente 600 milhões de doses de vacina. Alguns falam que deveríamos ter comprado em 2020, a primeira vacina no mundo a ser aplicada foi em dezembro de 2020, no Reino Unido. E quando começou 2021, não tinha vacina no mundo. Fizemos contrato, fomos recebendo ao longo dos anos”.