Uma reunião para discutir os limites territoriais de Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri aconteceu na Câmara de Vereadores de Brasileia e contou com a presença dos prefeitos Tião Flores, Epitaciolândia; Bira Vasconcelos, Xapuri; e o vice-prefeito de Brasileia, Carlinhos do Pelado, além do presidente de da Câmara de Brasileia, Rogério Pontes. Associações rurais também estiveram no encontro.
A ideia é construir um plano de ação por parte das prefeituras para atender comunidades atingidas pelos limites territoriais firmados em 2006. Ficou decidido que cada município formará uma comissão específica para em conjunto tratar o assunto.
Para entender melhor esse tema é necessário explicar que com a nova lei aprovada na Aleac em 2006, comunidades ficaram indefinidas a qual município pertencem. O fato gerou prejuízos aos moradores dessas localidades, isso porque o poder público não tem uma definição exata de quem pertence tal comunidade, se à Brasileia ou Xapuri, por exemplo.
Ao final de todo o levantamento que será feito, prefeitos e vereadores visam celebrar um acordo operacional e técnico para atender emergencialmente essas comunidades situadas, especialmente, na Reserva Chico Mendes.
Na última Legislatura (2015-2018), a então deputada Leila Galvão (PT) aprovou um requerimento que instalava uma Comissão Especial para tratar do assunto em todo o Estado. A Comissão foi instalada, reuniões aconteceram, mas nada mudou. Tudo ficou no papel. Com o fim da Legislatura, todo processo ficou parado. Cabe, agora, outro parlamentar reapresentar um novo requerimento para a instalação de uma nova comissão especial para analisar os limites territoriais.