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POLÍTICA

Cadmiel Bomfim coordena debates que cria a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família na Aleac

Cadmiel Bomfim coordena debates que cria a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família na Aleac

Atividades da entidade começam com Audiência Pública que discute efeitos da vacina anti-HPV

Por iniciativa do deputado estadual Sargento Cadmiel Bomfim (PSDB) e da senadora Mailza Gomes (PP) está sendo criada no Acre a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família. O ato de fundação começou às 10h desta segunda-feira no plenário da Assembleia Legislativa com a presença da secretária nacional do Ministério da Família, Ângela Gandra Martins; da primeira-dama, Ana Paula Cameli; da secretária de Assistência Social, Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres, Claire Cameli; da deputada federal Mara Rocha (PSDB) e também o pastor Paulo Machado da AMEACRE.

Sargento Cadmiel, autor do requerimento para realizar a audiência pública, esclareceu que a ideia é arregimentar o máximo possível de parlamentares simpáticos à causa e que neste primeiro momento vai ser colocado em discussão o problema das adolescentes acreanas que sofrem efeitos colaterais da vacina anti-HPV.

“O objetivo é abordar e lutar para solucionar os problemas relativos à defesa da vida e da família, como diz o nome da frente. Mas, como primeira causa a ser debatida, escolhemos o tema dos efeitos da vacina para aproveitar a presença de representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, comentou Cadmiel.
O deputado lembrou que este tema é presença diária na mídia e o Acre é o Estado que tem o maior número de meninas afetadas pela vacina. “Até hoje não tivemos uma resposta concreta, embora tenhamos recebido aqui na Comissão de Saúde, uma especialista que trouxe laudos e exames deixando provado que os distúrbios que afetam as adolescentes são relacionados com a vacina”, comentou. “O presidente Jair Bolsonaro tem que ter um olhar especial para o Acre por que nós não temos como resolver sozinhos e é muito grande o número de vítimas”, concluiu.

A senadora Mailza Gomes, que estreou no mandato neste ano, enfatizou que a frente parlamentar não se limita às consequências da vacina, mas a todos os problemas que afetem as famílias de um modo geral e na defesa da vida. “Vamos procurar ouvir as famílias, saber o que necessitam e buscar soluções que venham a trazer conforto e dignidade”, explicou. Mailza lembrou que esta luta já existe, mas a Frente terá melhores condições de canalizar suas forças e amplificar a voz do movimento.

Autora de emendas que já beneficiaram o Acre com R$ 83 milhões, a senadora Mailza Gomes se define como uma parlamentar envolvida com as causas sociais, embora parte dos recursos também tenha sido destinado para a agricultura e à ciência e tecnologia. “Temos muito a ser feito em todas as áreas, estou me esforçando ao máximo, afinal o mandato não me foi dado para ser apenas mais uma. Quero trabalhar para fazer o bem ao próximo”, comentou.

Averiguando

Ângela Gandra, a secretária nacional do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deixou claro que veio ao Acre para o lançamento da Frente Parlamentar e que não pode responder sobre os efeitos da vacina anti-HPV. “Mas, a partir dos esclarecimentos que receber aqui e das demandas que me forem apresentadas, eu poderei dialogar com o Ministério da Saúde”, disse.

A secretária disse que veio em nome da família brasileira para averiguar, pois onde há fumaça há fogo, mas a pauta pertence ao Ministério da Saúde. “Eu tenho a obrigação de averiguar, pois a ministra Damares já esteve aqui e deixou bem claro que temos o dever de olhar para cada uma das famílias brasileiras, ouvir o clamor da sociedade e buscar soluções”, declarou, adiantando que também vai pedir o mesmo empenho do Poder Legislativo do Acre.

Audiência pública

O deputado Sargento Cadmiel Bomfim preside a mesa da audiência pública que debate os casos das vacinas, cedendo a palavra para que a primeira-dama Ana Paula abra as discussões. “Este é um tema muito sério que o Governo do Estado tem tratado desde o início do mandato. Não sou médica e nem técnica, mas entendo o sofrimento das mães, pois também sou mãe e me coloco a disposição de todas as mães, não como primeira-dama, mas como mãe que sou. Espero que saiamos desta reunião com propostas para soluções concretas”, enfatizou a primeira-dama.

À frente desta luta pelo governo estadual está a secretária Claire Cameli, de Assistência Social, Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres. “Precisamos entender porque isso está acontecendo em nível mundial. Fico feliz porque nosso presidente e seus ministros estão tendo este olhar diferenciado para estas famílias. Não podemos fechar nossos olhos, pois não há mais tempo para isso. A Secretaria está de portas abertas. Juntos somos mais fortes”, comentou Claire.