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POLÍTICA

Café industrializado no Acre ganha novo reforço com lei de incentivo às compras governamentais

Café industrializado no Acre ganha novo reforço com lei de incentivo às compras governamentais

Projeto de Lei aprovado é de autoria do deputado estadual Edvaldo Magalhães

Na última sessão deliberativa, de 2025, da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que aconteceu na quarta-feira (17/12), os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei de autoria do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que institui o Programa Estadual de Compras Governamentais de Incentivo à Indústria do Café.

De acordo com o texto aprovado, fica priorizada a aquisição de café industrializado, diretamente, de indústrias instaladas na região em que órgão da administração pública direta e indireta está geograficamente situado.

“As compras serão por região. Região do Baixo Acre: Rio Branco e entorno. Todas as indústrias que estiverem com endereço nessa região, elas se credenciam para fornecerem para as diversas secretarias que quiserem fazer compra desse produto. Região do Alto Acre: Brasileia, da mesma forma; Cruzeiro do Sul e o entorno, da mesma forma; Tarauacá e Envira, da mesma forma. Com isso, você vai garantir que qualquer secretaria vai pagar o preço de mercado. Segundo, a garantia de que esse preço de mercado será para a indústria local”, explicou Edvaldo Magalhães.

O deputado disse também que a nova lei materializa o discurso o transformando em “atitude”.

“Se o Estado investe muito na compra do café e não apenas para o cafezinho, mas para a merenda escolar, que tem em seu cardápio em vários momentos da semana o café com leite, é mais do que justo você ter um mecanismo de compra da indústria local, já que a indústria local está comprando o café da região”, pontuou.

Dados divulgados este ano mostram que entre 2023 e 2025, o VBP (Valor Bruto da Produção) do café saltou de R$ 33,7 milhões para R$ 139,6 milhões, um aumento de 314,2%, o maior entre todos os produtos analisados.

Com esse avanço, o café passou a ocupar a quinta posição no ranking estadual e superou a soja, que registrou VBP de R$ 123,6 milhões e crescimento bem mais modesto (16,3%).

A compra diretamente no estado reduz custos de logística, prazos de entrega e eleva a eficiência no fornecimento, fator este que repercute na economicidade dos recursos públicos.

A matéria segue, agora, para sanção do governador Gladson Camelí.