O debate na Assembleia Legislativa do Acre esquentou nesta terça-feira (26) após o discurso do deputado Fagner Calegário (Podemos). Ele voltou a falar a respeito do não pagamento das empresas terceirizadas. O parlamentar frisou que acha estranho que empresas com débitos trabalhistas continuem recebendo repasses sem serem incomodadas.
“Nós precisamos tratar esse assunto com a seriedade que ele merece. Vamos começar a tratar isso com o sentimento, com o coração. Sabe qual o maior problema? Eles não podem vir aqui fazer uma manifestação. Talvez vossas excelências não saibam, mas a maioria dessas pessoas estão com auxílio alimentação atrasado, não estão tendo seu FGTS recolhido. Agora, eu quero saber qual a mágica, qual o malabarismo que é feito para o pagamento dessas empresas acontecerem mês a mês. Eu quero saber como é que uma empresa dessa consegue receber o repasse do mês, sem as devidas comprovações. Tem alguém tapando os olhos, tem alguém fazendo que não está vendo”, disparou Calegário.
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição, usou a tribuna na sequência. Ele disse que as denúncias, de que empresas estão recebendo sem a devida comprovação, apresentadas por Calegário, são graves e merecem ser investigadas.
“Opa, o aniversariante do dia está pagando de forma irregular? Está perseguindo trabalhadores terceirizados? Aproveito para desejar feliz aniversário, muita saúde e juízo. O aniversariante do dia Gladson Cameli. A outra pergunta que eu gostaria de fazer é: perderam o controle das finanças?”, questionou ao afirmar que vai apresentar um requerimento convidando o secretário de Fazenda, Amarisío Freitas para comparecer à Aleac e explicar os pagamentos.