O secretário adjunto de Governo, Luiz Calixto, usou as redes sociais mais cedo, nesta terça-feira (20), para dizer que a reportagem exibida pelo Fantástico, no último domingo (18), omitiu parte da resposta dada pelo governo do Acre a respeito da Medtrauma.
“Uma denúncia com direito a reportagem especial no Fantástico, da Rede Globo, sempre causa desgaste. Ainda assim, não significa que a matéria tenha sido imparcial. De todos os esclarecimentos enviados pelo governo do Acre para a redação do programa de televisão, apenas a parte relativa à fonte de pagamento foi lida pela apresentadora Maju Coutinho. As demais foram esquecidas. Algumas anotações deveriam ter sido consideradas pela emissora, entre as quais cito: 1- Após sanadas algumas inconsistências formais no contrato com a empresa Medtrauma, o Tribunal de Contas da União não opôs embargos à continuidade dos serviços contratados, que zeraram a angustiante fila de espera por cirurgias ortopédicas”, disse Calixto.
Em outro trecho da publicação, o secretário disse que o governo do Acre encaminhou à Globo justificativas a respeito do possível superfaturamento. Na verdade, o que há é uma defasagem da tabela do SUS.
“A tabela do SUS usada como referência para apontar o suposto superfaturamento é de 2007, ou seja: com mais de uma década e meia sem atualização. Tanto que, oor essa razão, o Ministério da Saúde expediu ato normativo considerando preços até quatro vezes superiores a ela. E caso estes ainda sejam superiores no mercado, estes poderão ser adquiridos após autorização do órgão assistencial do Ministério; 3- Os preços indicados na tabela do SUS não são encontrados no mercado”, reforçou.
Luiz Calixto encerrou dizendo que “se os Tribunais e a Controladoria Geral da União radicalizarem no entendimento desse parâmetro da tabela SUS, pessoas carregarão para o resto de suas vidas sequelas irreparáveis por falta de aquisição de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais)”.