A Câmara Municipal de Rio Branco aprovou por unanimidade requerimento de autoria do vereador Fábio Araújo, líder do PDT, para que o prefeito Tião Bocalom (PP) envie cópia integral dos processos licitatórios de contratos e dos pagamentos dos últimos doze meses da Secretaria Municipal de Zeladoria da Cidade (SMZC), referente à prestação de serviços, para apreciação do parlamento.
“O que queremos é transparência. Pedimos uma informação e o secretário não passou, então apresentei um requerimento para que ele nos apresente e para que a gente consiga fazer uma análise e esclarecer o que está acontecendo de errado. Se é mau gestão ou se realmente foi identificado algum procedimento efetuado de forma não correta já que ficam só alegando que é da gestão passada. Mas nós já estamos há mais de 50 dias da atual gestão e não temos respostas.”, disse.
A matéria foi tema de debate, mediante as declarações do Secretário Municipal de Zeladoria da Cidade de Rio Branco, Joabe Lira de Queiroz, que participou da sessão virtual desta terça-feira (23), a pedido do vereador Adailton Cruz (PSB) para prestar esclarecimentos acerca do não pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados da Zeladoria.
Em sua declaração, o secretário afirmou que nos termos dos contratos o pagamento era por metro quadrado e teria sido realizado por postos de trabalho, ou seja, por pessoas nas ruas trabalhando, e que essa divergência foi comunicada as empresas, em outro trecho o secretário afirmou que a gestão anterior realizou alguns pagamentos fora do termo de referência, ressaltou ainda que esses pagamentos já foram encaminhados à Procuradoria Geral do Município (PGM) para analisar se houve qualquer indício de irregularidades.
“Ora, só depois que os trabalhadores se manifestaram é que foram verificar essa situação. Por que não foi devidamente acompanhado desde o início? Pois já que o serviço é diário, essa medição tem que ser diária e no final do mês se tem um relatório do que foi executado. Então deveria haver um fiscal designado ou uma equipe da Zeladoria acompanhando. Não é justo que os trabalhadores paguem por erros da gestão e precisamos saber onde está o erro e quem são os responsáveis.”, concluiu.