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POLÍTICA

Câmara de Rio Branco rejeita convocação de Nabiha Bestene para esclarecer denúncias de assédio, porém convoca Paulo Machado

Câmara de Rio Branco rejeita convocação de Nabiha Bestene para esclarecer denúncias de assédio, porém convoca Paulo Machado

A Câmara Municipal de Rio Branco rejeitou, na manhã desta terça-feira, 11, o requerimento que pedia a convocação da ex-secretária de Educação Nabiha Bestene para esclarecer as denúncias de perseguição e assédio moral supostamente praticadas por Paulo Machado, secretário adjunto da pasta. A proposta, de autoria do vereador Eber Machado (MDB), foi derrotada por 13 votos contrários e 3 favoráveis.

O debate sobre o requerimento gerou acirramento na Casa Legislativa. Os vereadores Neném Almeida e Fábio Araújo, ambos do MDB, foram os únicos a apoiar o pedido, ao lado de Eber Machado. No entanto, a maior parte dos parlamentares se posicionou contra a convocação, incluindo o vereador Samir Bestene (PP), sobrinho de Nabiha.

Durante a sessão, o líder do prefeito Rutênio Sá (União Brasil) se pronunciou, defendendo a convocação do secretário adjunto Paulo Machado. "Foi aprovado o requerimento para o convite de Paulo Machado, que deverá prestar os esclarecimentos necessários sobre sua fala. Acho que nesse momento, a fala dele é mais importante", afirmou Rutênio. Ele também ponderou sobre a situação de "acirramento dos ânimos" que teria levado à criação do ambiente de tensão na Secretaria de Educação, mas ressaltou que, para a base do governo, não era necessário convocar Nabiha Bestene.

As denúncias feitas por Nabiha Bestene, que acusam Paulo Machado de assédio moral e perseguição durante sua gestão à frente da Secretaria de Educação, são o foco do impasse. A ex-secretária afirmou publicamente que sofreu uma série de pressões, que culminaram em seu afastamento do cargo.

A oposição, por sua vez, criticou a negativa da convocação, argumentando que as denúncias precisam ser esclarecidas de forma pública, e a convocação de Nabiha seria uma oportunidade para isso. Já os vereadores favoráveis à rejeição do requerimento consideraram que o caso está sendo tratado de maneira interna, sem a necessidade de uma audiência pública.