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POLÍTICA

Caminhoneiros vão ao STF para pedir reunião sobre tabelamento de frete

Caminhoneiros vão ao STF para pedir reunião sobre tabelamento de frete

Categoria tenta pressionar ministros a julgarem a constitucionalidade da proposta até o fim deste mês e querem sensibiliza-los para atenderem demandas de entidades

Entidades ligadas a caminhoneiros devem entregar uma solicitação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para um encontro entre o Poder Judiciário e lideranças da categoria para debater o tabelamento de frete, uma das demandas dos caminhoneiros na greve de 2018. Assinam o documento a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

O objetivo é convencer o presidente da Suprema Corte, Luiz Fux, a pautar o julgamento que questiona a constitucionalidade do tabelamento de fretes. Os caminhoneiros também querem sensibilizar os ministros para apoiar as demandas da categoria.

No último feriado de 7 de setembro, um grupo de caminhoneiros entrou em greve em demonstração de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Durante as manifestações, houve ataques aos ministros do STF, principalmente Alexandre de Moraes, desafeto de Bolsonaro e responsável pelo inquérito que investiga o presidente.

Devido às pautas antidemocráticas das manifestações, a categoria acredita que o Judiciário estará receoso em atender as demandas, por isso tenta demonstrar que apenas autônomos não ligados às entidades que participaram das manifestações.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (20), as entidades também ressaltaram que tentarão apoio da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas para convencer o STF de aprovar a constitucionalidade da tabela de frete. A categoria também vai pedir aos deputados para apoiarem o projeto de lei que recria a aposentadoria especial para motoristas de caminhão.