A candidata a vereadora de Rio Branco pelo Partido Verde, Raquel Félix, foi uma das elegíveis neste pleito eleitoral que se diz prejudicada com a apuração dos votos feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC). Segundo ela, teve certamente mais de 2 mil votos, mas foram computados apenas 15 votos.
“A gente quer a anulação. Fazer tudo que for preciso. As pessoas ganharem votos nas costas da gente. Quase eu me acabo de trabalhar e na hora ganhar 15 votos? Nem na eleição passada que eu não fui apoiada com nada, eu ainda tirei 95 votos. E nesse a gente trabalhando. Há até de pensar que ninguém fez nada por mim. O pessoal está lá no TRE/AC conferindo os votos”, disse a candidata do PV.
Mais cedo, o juiz Robson Ribeiro, da 9ª Zona Eleitoral, responsável pelas eleições em Rio Branco, disse que não acredita que houve erro na apuração dos votos na capital acreana, e contestou o que pensam os candidatos a vereador que estão lotando o Fórum Eleitoral, na Cidade da Justiça desde terça-feira, dia 17.
“As pessoas vão poder olhar cada boletim. Eles são públicos e existem justamente para isso, para as pessoas tirarem suas dúvidas. As urnas são totalmente auditáveis e tem o nível de segurança elevado. Sempre se chega à uma conclusão: de que o sistema e a apuração foi correto”, acredita.
Ainda segundo Ribeiro, caso haja um erro, o candidato poderá acionar a Justiça Eleitoral, ajuizando processo, e em prazo curto poderá ter ou não o direito de uma possível vaga. O magistrado, contudo, não vê indícios de erro ou falha nos sistemas de voto ou apuração destes.
“Há um prazo curto para isso, mas há uma regra de judicialização. Isso é avaliado e, tendo alguma falha, a Justiça Eleitoral dará esse direito. Contudo, nosso sistema é seguro então a margem para ter acontecido algum erro é muito pequena ou até nenhuma”, completa.