A primeira etapa do Plano Municipal Rio Branco Mais Segura foi lançada pelo prefeito Tião Bocalom nesta segunda-feira (14) durante solenidade no auditório da Federação das Indústrias do Acre com a presença de integrantes da Secretaria de Segurança. O governador Gladson Cameli estava presente no evento.
O projeto prevê a instalação de videomonitoramento nas regionais do bairro Seis de Agosto e Centro de Rio Branco. Nestas regiões, as praças, mercados, unidades de saúde, escolas, Mercado Velho Novo, Gameleira, Calçadão da Benjamin Constant e Terminal Urbano, entre outros espaços serão monitorados com câmeras de segurança com reconhecimento facial. Horto Florestal, Parque Chico Mendes e a Rodoviária Internacional também estão inseridos.
O investimento é de pouco mais de R$ 3, 8 milhões.
O comandante da Polícia Militar do Acre, coronel Paulo Cezar, afirmou que o projeto da prefeitura vai “melhorar e reforçar o cerco eletrônico” já existente em Rio Branco.
Durante o evento foi assinado um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de viabilizar a execução técnica e operacional do Plano no valor de pouco mais de R$ 1, 9 milhão. O termo tem por objetivo a execução dos serviços de policiamento municipal por meio de banco de horas.
“Não podemos politizar a Segurança Pública, como também não podemos politizar Saúde, a Educação, o Estado”, afirmou o governador Gladson Cameli ao prefeito Bocalom a importância da parceria entre Estado e prefeitura.
Tião Bocalom disse que acredita na inteligência artificial como uma importante aliada da segurança pública e citou exemplo de cidades no mundo todo que usam sistemas de videomonitoramento.
O prefeito reforçou que o plano de vigilância é o cumprimento de uma promessa de campanha dele de fazer a capital do Acre mais segura. Bocalom disse que serão instaladas mais de três mil câmeras, das quais 400 de reconhecimento facial.
“Não adianta criar mais polícia. A saída é inteligência artificial. Tenho certeza que essa parceria vai trazer mais tranquilidade. Rio Branco hoje só não recebe mais investimentos de empresários de fora por causa da insegurança”, afirmou.