Os Gestores de Políticas Públicas e Técnicos em Gestão Pública do Estado aprovaram, em assembleia geral, a solicitação de revisão geral anual (RGA) para corrigir a defasagem salarial acumulada desde 2019.
Apesar da concessão de um reajuste de 20,32%, parcelado em quatro anos (2023-2026), estudos do Sindicato dos Técnicos em Gestão Pública e Gestores de Políticas Públicas (SINTEGESP) apontam que a inflação do período ainda gera uma perda real de 18,94% nos vencimentos dos servidores.
O presidente do SINTEGESP, Gerliano Nunes, destacou que o governo estadual tem operado com gastos acima do limite prudencial, o que tem dificultado novos reajustes. No entanto, ele reforça a necessidade de uma correção inflacionária mais justa para as categorias.
"Vamos trabalhar nos próximos meses para garantir a complementação do RGA, além de reivindicar um prêmio de valorização para os Técnicos. Esses benefícios não estão vedados pela Lei de Responsabilidade Fiscal e são essenciais para a valorização da carreira", afirmou Nunes.
A categoria deve intensificar as negociações com o governo nos próximos meses para buscar avanços na pauta salarial.